• vilna@lemmy.pt
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    1 year ago

    Bom saber que os próprios miúdos reconhecem isso. Agora falta os pais reconhecer e não dar telemóveis com idades muito pequenas

    • umulu@lemmy.world
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      1 year ago

      Pois… esse é que é o problema.

      Quando eu tinha 12 anos pedi aos meus pais um PC com peças selecionadas por mim (só me lembro que a GPU era uma 9500gt) que custava 500€ (já com monitor, colunas, teclado e rato).

      Hoje em dia os putos pedem iPhones…

      Caralho de tempos são estes?

      • meliante@lemmy.world
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        1 year ago

        Não sei que idade tens, mas se tiveste um PC completo com gráfica e tudo para jogar aos 12 anos estás a desdenhar de putos com iPhones??

        • umulu@lemmy.world
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          1 year ago

          Na altura um PC completo por 500€ era 1 salário

          Agora um iPhone é 1 salário OU MAIS!

          E não estou a desdenhar de nada! Não vale a pena ficares ressabiado.

          A verdade é que dar esse valor por um iPhone para um puto de 12 anos é desperdício. Porque depois eles chegam aos 15 e são uns nabos que não sabem trabalhar nada nos computadores…

          Mas pronto, fica lá com a tua opinião.

          E outra coisa… na altura que os meus pais me compraram o primeiro PC, a 9500gt não era a melhor gráfica. E eu já sabia escolher isso. No entanto, os putos só vão para iPhone porque ouvem de nome. Mas de hardware percebem pouco ou nada. Agora diz me lá se isso não está errado. Só querem o caralho do tiktok

          EDIT: e o PC serve para muito mais do que jogar. Vais trabalhar num smartphone? Esta é retórica caso não tenhas entendido!

          • qyron
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            1 year ago

            Porra, não estou sozinho.

            Um projecto que criei cá em casa foi montar um pc de raiz, para se aprenderem noções básicas de hardware e como se monta e desmonta uma torre.

            Depois: instalar o SO

              • qyron
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                1 year ago

                Muito básico, comparando com muita coisa que se vê por aí, mas é no que me sinto confortável a fazer, porque sempre montei e configurei os meus sistemas desde que mo ensinaram.

          • IdleSheep@lemmy.blahaj.zone
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            1 year ago

            Aqui ninguém compra pcs para os filhos porque as escolas oferecem portáteis. O telemóvel faz mas sentido visto ser um essencial nos dias de hoje. Até o carregamento do cartão da escola é feito por mbway.

            Já para não falar que se compra um telemóvel por muito menos que um PC. Não tem de ser um iPhone. E não sei que valores andas a ver mas mesmo um iPhone é menos que um salário mínimo (não quero dizer que é barato, mas consegues um por ~700)

            • umulu@lemmy.world
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              1 year ago

              Eu sei. E quantos desses alunos deixam o PC de lado em casa, para pegarem no telemóvel logo de seguida?!

              E é essencial um smartphone? É que na nossa altura um dummy phone chegava para SMS e chamadas. Queres carregar o cartão? Usa se o telemóvel dos pais!

              E sim, tens toda a razão. Realmente dá para comprar um telemóvel por menos do que um PC, mas não é a mesma coisa, não é? (Se calhar não sabes ver a diferença, ou dar o devido reconhecimento a um PC em detrimento de um smartphone).

              E em relação ao preço dos iPhones, tu sabes muito bem o que eu quis dizer! Mesmo que existam modelos (novos) abaixo de 700€, ambos sabemos que esses modelos não são o que os cachopos querem. Não! Eles querem o que o colega tem! Que são iPhones que NÃO custam 700€. E outra coisa. Vais me dizer que todos os miúdos aceitam receber um iPhone usado? Não me venham com areia para os olhos!

              Não querem admitir os erros que andam a cometer com os próprios filhos. E nós professores é que vemos a realidade dessas decisões…

              • IdleSheep@lemmy.blahaj.zone
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                1 year ago

                Claro que é essencial. Em que buraco é que vives? Todos os miúdos comunicam por Whatsapp e afins. Que raio de erro é dar a uma criança um dispositivo que toda a gente usa e que serve vários propósitos? Ainda por cima um dispositivo que vão usar a vida toda. E ainda dizes que deviam era usar um PC, algo que cada vez mais está em desuso em prol de telemóveis e portáteis. Lol.

                Por 700 euros compras o iPhone 14 que saiu o ano passado. Por mais 200 compras o deste ano. Não vejo porque este não seria o que os “cachopos” querem, quando faz tudo e mais alguma coisa. É sim, telemóveis usados e recondicionado são bastante comuns, não sei porque achas que não. Então os iPhones que retêm bastante o seu valor no mercado de usados.

                Já vi que vives numa realidade alternativa.

                • Vilna@masto.pt
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                  1 year ago

                  @IdleSheep @umulu e quando se fala em pc acho que se pode abreviar aqui para portátil ou desktop, cada um usa o que quer e pode. E a verdade é que segundo professores universitários (onde já trabalhei) os miúdos mal sabem usar o pc e preferem mesmo usar o smartphone. Mesmo que seja para plataformas que nem são responsiveis e mal se percebeve o que lá fazem com péssima experiência.

                  Isto para não falar de miúdos de 4 anos, 6 anos e etc…
                  Não precisam de chegar a casa e ir para o WhatsApp.

                • vilna@lemmy.pt
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                  1 year ago

                  não sei que idades falam, mas há aqui muita misturadela. Iphones para crianças não faz mesmo sentido. Antigamente um telemóvel mesmo bom era para ambiente empresarial e isso justificava o valor. Agora queremo-nos todos convencer que um smartphone tem é que ser de topo, iphone ou não, desde que seja mais de 700€. E para quê? Quanto tempo dura efetivamente? Qualquer coisa de 100 chega e sobra. E chega para quê? Bem falaram em WhatsApp e para isso chega, não é preciso 700€.

                  e quando se fala em pc acho que se pode abreviar aqui para portátil ou desktop, cada um usa o que quer e pode. E a verdade é que segundo professores universitários (onde já trabalhei) os miúdos mal sabem usar o pc e preferem mesmo usar o smartphone. Mesmo que seja para plataformas que nem são responsiveis e mal se percebeve o que lá fazem com péssima experiência.

                  Isto para não falar de miúdos de 4 anos, 6 anos e etc… Não precisam de chegar a casa e ir para o WhatsApp.

                • Vilna@masto.pt
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                  1 year ago

                  @IdleSheep @umulu não sei que idades falam, mas há aqui muita misturadela. Iphones para crianças não faz mesmo sentido. Antigamente um telemóvel mesmo bom era para ambiente empresarial e isso justificava o valor. Agora queremo-nos todos convencer que um smartphone tem é que ser de topo, iphone ou não, desde que seja mais de 700€. E para quê? Quanto tempo dura efetivamente? Qualquer coisa de 100 chega e sobra. E chega para quê? Bem falaram em WhatsApp e para isso chega, não é preciso 700€.

          • vilna@lemmy.pt
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            1 year ago

            Essa parece ser uma realidade. Os miúdos não conseguem fazer nada que não seja no telemóvel. Mas a culpa é sempre dos mesmos… Dos pais

      • Calavera@lemm.ee
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        1 year ago

        Honestamente não vejo nenhuma diferença entre um puto de 12 anos já pedir e ter um PC com peças selecionadas por si(com 12 anos!!) e um que pede um iphone. É até engraçado a ironia desse post :)

        • umulu@lemmy.world
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          1 year ago

          Se não vês a diferença então das duas uma:

          • ou és novo demais para entender a utilidade que um computador tinha à 15 anos atrás, quando não existiam smartphones nas mãos de todas as pessoas.
          • és pai e fazes parte do problema que descrevo
          • Calavera@lemm.ee
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            1 year ago

            Nenhuma das duas, mas me diz o que como devo entender uma criança de 12 anos que precisa escolher qual placa gráfica seu computador precisa ter além de jogar? Pra mim é exatamente o mesmo de uma criança escolher qual telemóvel quer ter nos dias de hoje. Cabe aos país não caírem no capricho dos filhos, de hoje e de ontém

            • umulu@lemmy.world
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              1 year ago

              Talvez eu tivesse escolhido uma placa gráfica para ter um computador bem equipado. É uma máquina de trabalho e lazer, e que funciona durante muitos anos…

              Não tem capricho nenhum, quando a escolha foi baseada no produto mais em conta. O gama era 9400, 9500, 9600 e 9800.

              Quando disse “escolhi a gráfica”, significa que sabia o que escolher, e não fui apenas atrás do que os outros tinham.

              Mas vocês continuem a criticar, porque a mim parece-me que estão todos na defensiva. Quase como se fossem pais, e que tivessem cometido exatamente os mesmos erros que eu referi.

              E outra coisa! Na altura, a partir dos 10 anos já ajudava o meu pai nas obras. A passar ferramenta! Por isso é que, se calhar, o meu pai até não se importou de me oferecer o computador.

              Agora olha para os putos de hoje em dia, e diz me lá quantos é que fazem o mesmo.

              • Calavera@lemm.ee
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                1 year ago

                Mas vocês continuem a criticar, porque a mim parece-me que estão todos na defensiva. Quase como se fossem pais, e que tivessem cometido exatamente os mesmos erros que eu referi.

                Esse tipo de argumentação é bem infantil, você diz que sempre que apontam uma incongruência em seu ponto é por que o outro seria alvo da sua critica? São todos “pais maus” se defendendo de você? Não percebe que algo deve estar mal com o que você disse, fazer uma autocrítica?

                Bem, se não consegue entender a ironia do seu comentário paciência

    • tmpod@lemmy.ptM
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      1 year ago

      Sem dúvida…
      Também compreendo o argumento da exclusão social (com o qual não me conformo de todo, porém também não posso fingir que não existe), mas no mínimo até as crianças chegarem ao 8º/9º ou até mesmo ao secundário, um smartphone não é realmente necessário. Um telemóvel básico é uma ferramenta extremamente útil, mesmo para os pais; um smartphone já nem tanto.

      Eu vivi num período de transição e mesmo assim reconheço perfeitamente uma dependência muitas vezes nociva do meu telemóvel. Quanto menos (ou pelo menos mais tarde) se enraizar o impulso, melhor. Digo eu.